quarta-feira, 14 de julho de 2010

A saudade que traz um beijo

Hoje, 14 de julho de 2010, é meia noite e vinte e dois, e eu acabo de me recolher ao meu quarto após ter tido um dia cansativo e estressante contido de estudo, trabalho, aula para enfim chegar em casa, eu poderia me descrever como uma menina própriamente dita normal, não sei se sou, se não fossem alguns detalhes muito estranhos na minha vida, que me desclassificassem dessa qualidade, me tornando uma menina estranha, até mesmo fria.
Eu levo uma vida normal, normal no ponto de vista de qualquer pessoa com mais de 18 anos de idade, eu trabalho, estudo, cuido de mim mesma, cuido da minha casa, da minha saude, e tento ser uma pessoa simpática. Eu consigo enfrentar os meus desafios, medos e problemas, me dou bem com animais, plantas, e crianças, consigo lidar com os diversos tipos de pessoas, exceto dois, dois tipinhos muito estranhos, parecidos e diferentes, tipos de pessoas que eu me atraco sem dó nem piedade, alias tipos de pessoas que eu tenho vontade de judiar e ser sádica. São tão parecidos, eu me vejo rodiada dessas pessoas, me perco nelas, me iludo em meio a elas, e me vejo aprisionada numa sela repleta delas, eu nao gosto tannto desse tipo de pessoas que o que eu mais vejo, sinto, encontro, e me apego é a esse tipo, a elas, eu detesto essas pessoas.
Por quê? porque eu me apaixonei por um do tipinho mais nojento, e acabei por amar outro da mesminha laia, eu cai, virei peixe e cai bonitinho na rede deles, virei patinho no meio da lagoa, a grande muralha da china, foi roida por dois ratinhos, e confesso, a saudade que traz um beijo me corroe as vezes, me da vontade de implorar por mais um beijo, sentir novamente os braços ardentes me abraçando, poder tomar conta daquele corpo novamente por mais uma hora, seja sentada, seja de pé ou mesmo deitada, sentir o fogo, o amor, a paixao, ver refletir em um par de olhos, que me desejam incessantemente, a vontade de me possuir naquele momento, de tomar conta de mim em seus braços, de fazer me uma essencia inebriante, de fazer me um objeto, uma lembrança, um horizonte onde tudo é maravilhas. Poder sentir, mesmo de olhos fechados o amor e a paixão, a vontade e o desejo, a paz e a turbulencia, se entregar e receber o mesmo, ter todo aquele poder de deixar bobo um menininho, de faze lo ter sensações jamais sentidas anteriormente, ou mesmo cala lo, deixa lo sem palavras, sem pensamentos, virar um vicio, tudo o que se precisa é você, tudo o que ele quer é vocÊ, poder beija la, abraça la, irritar se coma sua indiferença, como voce pode ser tão perfeita e tão complicada? como pode sentir algo tão forte por você, e não sentir ao mesmo tempo? como pode uma simples menina virar esse momento de pernas pro ar, como eu posso querer ficar mais e mais com ela, e não querer nunca mais ir embora?
Parece aquelas histórias que agente le nos livros, ridiculos quando tem 14 anos, e realmente é ridiculo, é estupido, é mesquinho, é hipócrita, é inssessantemente variavel.

Mas faz parte da nossa vida, e se não acreditarmos que vamos viver o amanha, para quem viveremos o hoje? Se não esperarmos da nossa vida, um livro, de aventuras com um final feliz, nunca teremos expectativas, e não seremos realmente felizes, e se não aprendermos com erros cometidos, e tentarmos ser pessoas melhores, jamais possuiremos o que é chamado de felicidade verdadeira, algo que se encontra na mais incrivel das hipóteses, no mais estranho lugar, com a mais réles pessoa.

Se não vivermos a saudade que traz um beijo, nunca saberemos como é viver sem esse beijo, e como foi bom te lo, o mais importante é sabermos a hora certa de partir, sabermos que uma hora, devemos partir, e que essa partida talvez retorne, e talvez nessa oportunidade, agente escreva mais um capítulo desse grande e incrivel livro, que se chama livro da nossa vida. O meu.. se chama As Aventuras de Jaqueline Kozan (a menina estranha do 231).

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